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OPINIÃO: CRISE DE SAÚDE MENTAL ENTRE EDUCADORES

  • Foto do escritor: Davi Marreiro
    Davi Marreiro
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de jul.

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No reino encantado de Brazópolis, Dorothy e seus amigos partiram em uma nova missão: enfrentar a crescente crise de saúde mental entre educadores. “É claro, depois de bruxas e balões voadores, lidar com essa situação parecia perfeitamente normal.” Segundo a Revista Educação, Brazópolis lidera os afastamentos por ansiedade e depressão em diversas áreas profissionais. Em 2024, dos 3,5 milhões de pedidos de licença médica registrados no INSS, mais de 472 mil foram por transtornos mentais — um aumento de 68% em relação ao ano anterior, conforme o Ministério da Previdência.

Apesar da gravidade dos dados, os políticos Ozileiros continuam tratando o problema com superficialidade, embora afirmem seguir uma abordagem "integral, ampla e técnica". Na prática, sugeriram que Dorothy deixasse a estrada de tijolos amarelos e apenas respirasse fundo, como se uma sessão de mindfulness bastasse. Essa postura ignora as causas estruturais da crise e desacredita a urgência de discutir saúde mental nas escolas, como se refletir sobre o tema fosse uma distração e não parte essencial do processo educativo.

Enquanto isso, o Homem de Lata sonhava com uma rotina que não o transformasse em máquina. O Leão propunha laboratórios de inovação educacional. “Onde mais podemos errar sem ouvir rugidos críticos?” As ideias começavam a tomar forma. E, ao chegarem à Cidade das Esmeraldas, guiados pela Bruxa Boa, surgiu a pergunta inevitável: se o problema é dos professores, por que não torná-los parte da solução? Participar ativamente? Ora, quem melhor para desenhar o caminho do que quem já tropeçou nele tantas vezes?

Diante do grande Mágico, decidiram eleger o Espantalho como político. Afinal, sua recém-inaugurada “inteligência artificial”, parecia ideal para NÃO PENSAR, nem em ações preventivas, tampouco preditivas. Sua primeira grande medida foi adiar a atualização da NR-1, norma que define as diretrizes para a gestão da segurança e saúde no trabalho. Isso porque, com a mudança, o Ministério do Trabalho passaria a fiscalizar também os riscos psicossociais no ambiente laboral. Ora, melhor não mexer nesse vespeiro, não é? Em Brazópolis, qualquer avanço que exija responsabilidade política e coletiva é logo engavetado. Por aqui, o que realmente surpreende é que nunca chegamos ao fim da história, nem tão pouco felizes.


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